Olá, eu sou a Dra. Paula Gabriela! Para aqueles que são novos por aqui,sou médica formada pela ULBRA, especialista em saúde ocular pediátrica e adulta. Trouxe algumas informações sobre mim para que possamos nos conhecer melhor, na minha trajetória como médica.
O desenvolvimento da visão ocorre de forma acelerada logo nos primeiros seis meses de vida e avançam progressivamente ate a criança completar quatro anos. Entretanto, como a velocidade de crescimento varia, há crianças que conseguem enxergar o que um adulto enxerga muito antes dos quatro anos. Para comparação, vale mencionar que a visão de um adulto normal é de 20/20 (1.0), enquanto a de recém-nascido varia de 20/400 (0.05) a 20/600 (0.03).
Quanto à visão de cores, ainda existe imaturidade cortical – o que significa que o córtex, área responsável pela visão, ainda não está completamente formado – e falta das células receptoras chamadas cones, responsáveis pela absorção das cores. No início, bebes enxergam apenas contrates de cor. Com o maior desenvolvimento dessas células, a criança já consegue distinguir cores. Aos quatro meses, já tem a visão de cores de um adulto.
Observe como é que o seu filho olha para as coisas em casa e na escola. Alguns sinais de que o seu filho precisa fazer um exame para descobrir eventuais problemas de visão incluem:
Sentar-se demasiado perto da televisão ou da lousa. Quando as crianças têm dificuldade em ver, uma das primeiras formas de compensarem naturalmente esta situação consiste em aproximarem-se mais ou segurarem objetos mais perto do rosto.
Dificuldade de coordenação. A coordenação mãos-olhos ou corpo-olhos durante as atividades físicas, como pegar ou andar de bicicleta, pode resultar da dificuldade em ver.
Mostrar atenção ou interesse incomumente baixo. A baixa atenção e a distração são traços característicos dos problemas de déficit de atenção (ADHD), mas estes mesmos sintomas acompanham os problemas de visão. Os problemas de visão na infância podem reduzir facilmente o interesse por atividades de ver de perto como ler, pintar ou fazer puzzles.
O uso precoce de aparelhos eletrônicos traz muitos prejuízos para bebês pois pode resultar em atraso no desenvolvimento intelectual e da fala. Além disso, a proximidade dos olhos com a tela vem aumentando os casos de miopia nas crianças no mundo todo.
A fim de evitar esses problemas, a Sociedade Brasileira de Pediatria orienta limites nesse tempo de exposição, de acordo com cada faixa etária:
Consultas oftalmológicas de rotina são fundamentais para a saúde ocular. Porém, a avaliação de rotina pode não ser suficiente em alguns casos, pois há doenças que podem se manifestar de maneira silenciosa, necessitando de uma avaliação especializada.
É nesse contexto que o profissional especializado na avaliação da retina e seus componentes, é essencial, pois ele é capacitado para fazer uma avaliação completa e detalhada dessa parte do olho, que é extremamente importante para visão.
Dentro da oftalmologia existe um ramo voltado especialmente para cuidar da saúde dos olhos dos nossos pequenos: a oftalmopediatria. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 20% das crianças em idade escolar sofrem com algum problema de visão. A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, classifica a miopia como a epidemia do século e aponta o uso de telas como um dos maiores fatores para o desenvolvimento da doença entre os mais jovens.
A Olhar Kids surgiu do sonho de ter um espaço preparado especialmente para receber as crianças e suas famílias, trazendo o lúdico como forma de diminuir o medo e a ansiedade dos pequenos no momento de fazer consultas e exames. Além dos consultórios totalmente equipados, contamos com uma linda e divertida brinquedoteca para o momento da espera.
Escolhemos um local de fácil acesso, próximo à Carlos Gomes, contando com a segurança de portaria e a facilidade de estacionamento terceirizado no prédio. Esperamos vocês!
O uso constante de dispositivos eletrônicos, como smartphones, computadores e tablets, expõe os olhos a longos períodos de luz azul e esforço visual intenso. Isso levou ao aumento da fadiga ocular digital, caracterizada por sintomas como visão embaçada, dor de cabeça e olhos secos.
A prevalência da miopia na infância tem aumentado significativamente nas últimas décadas, tornando-se uma preocupação crescente para pais, educadores e profissionais de saúde. De acordo com pesquisadores, ela é uma das principais causas de deficiência visual e cegueira, quando não diagnosticada e tratada precocemente.
O inverno traz consigo uma série de mudanças climáticas e ambientais que podem afetar a saúde ocular das pessoas, especialmente das crianças. E aqui no RS, este ano , a estação veio com tudo! Já no início, as temperaturas ficaram inferiores à média do estado trazendo dias mais frios e menos chuvas. E o prognóstico até setembro, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), é o de que essa condição climática permanecerá com ondas de frio mais intensas e geadas mais frequentes.
Dentre os erros refrativos, a miopia vem ganhando espaço no universo infantil e juvenil da atualidade. De acordo com o Instituto Pensi, este é um problema de visão comum, que começa entre seis e 14 anos de idade. Afeta cerca de 5% dos pré-escolares, 9% das crianças em idade escolar e 30% dos adolescentes.
