A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), ou degenerescência macular da idade, é uma condição ocular que afeta, principalmente, as pessoas mais velhas, geralmente após os 60 anos de idade, surge por consequência do envelhecimento. Por isso conhecida como Degeneração Macular Senil. É considerada uma das principais causas de perda de visão em idosos. No entanto, embora seja menos comum, a doença também pode ocorrer em crianças e jovens.
A DMRI provoca lesões na mácula, a região do olho que é responsável pela visão central, interferindo na realização de atividades diárias simples, tais como, a capacidade de ver os rostos, ler, ou escrever.Embora seja bastante rara em crianças e jovens, a condição pode trazer implicações significativas para a saúde visual e o desenvolvimento emocional e social dos mesmos. Compreender os fatores de risco, os sintomas e as opções de tratamento, portanto, é essencial para o manejo adequado da doença em jovens pacientes.
Fatores que podem desencadear a DMRI em crianças e jovens
Ainda que essa doença ocular seja mais comumente associada ao envelhecimento, certos fatores genéticos e ambientais podem aumentar o risco de desenvolvê-la em uma idade mais jovem. Em crianças e jovens, a forma mais comum de DMRI é a forma exsudativa ou neovascular, na qual novos vasos sanguíneos anormais se formam sob a mácula, a parte central da retina responsável pela visão detalhada.
Esses vasos sanguíneos anormais podem vazar fluido e sangue, levando a danos na retina e à perda de visão central. Pode-se citar entre os fatores de risco para o desenvolvimento de DMRI nessa faixa etária: o histórico familiar da doença, a predisposição genética, a exposição à luz ultravioleta excessiva e a certas condições médicas, como distúrbios vasculares e inflamatórios.
Quais são os principais sintomas da condição?
Nas fases iniciais da doença são apresentados poucos sintomas de DMRI. Em crianças e jovens eles podem variar, mas podem incluir visão embaçada ou distorcida, dificuldade em reconhecer rostos ou ler, áreas escuras ou vazias na visão central e sensibilidade à luz.
Devido à natureza insidiosa da DMRI e à dificuldade das crianças em comunicar problemas de visão, é fundamental que os pais e os profissionais de saúde estejam atentos a quaisquer sinais de problemas visuais e procurem avaliação oftalmológica adequada se houver preocupações.
O diagnóstico de DMRI, nessa faixa etária, é baseado em uma avaliação oftalmológica abrangente, que pode incluir exames de acuidade visual, angiografia fluoresceínica, tomografia de coerência óptica (OCT) e outros testes de imagem. A identificação precoce da condição é fundamental para permitir o início do tratamento oportuno e minimizar o impacto na visão e no desenvolvimento visual.
Qual o tratamento para a condição?
O tratamento da DMRI em jovens geralmente envolve terapias direcionadas para combater a formação de novos vasos sanguíneos anormais na retina, como injeções intravítreas de medicamentos antiangiogênicos ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover membranas neovasculares ou reparar danos na retina.
No entanto, além do tratamento direcionado, é importante que os jovens pacientes que apresentam a condição recebam cuidados oftalmológicos abrangentes para monitorar a progressão da doença e avaliar o risco de complicações, como descolamento de retina e glaucoma. As intervenções de suporte, assim como o uso de óculos ou lentes de contato especiais, podem ser necessárias para ajudar a maximizar a visão funcional e promover o desenvolvimento visual saudável.
Por fim, vale destacar que, embora a DMRI em crianças e jovens seja relativamente rara, seu impacto na qualidade de vida e no bem-estar emocional dos mesmos pode ser significativo. Sendo assim, a conscientização sobre essa condição e a importância da detecção precoce e do tratamento adequado são essenciais para garantir que jovens pacientes recebam o apoio necessário para alcançar seu potencial visual máximo e desfrutar de uma vida plena e ativa.
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